Na Escola

Na tarde desta quarta-feira (29), a turma 2ºM 2 do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, coordenados pela professora Tâmara de Espanhol; realizou o I Seminário de Cultura Hispânica. Foram apresentados os seguintes países: Espanha, Argentina, Cuba e México.
O Seminário com visão ampla de conhecimento não somente da Língua, mas sim, rico também em informações de diversos segmentos importantes dos países como: fatos históricos, cultura, esporte, culinária, posição política e personalidades inesquecíveis de seus respectivos países. “Este tipo de trabalho é importante para o crescimento acadêmico e pessoal. A interação dos alunos e a dinâmica da apresentação nos favorecem pela troca de conhecimento.” Afirma a aluna Louise Nunes.
As equipes apresentaram slides, dados de grande relevância como os 50 Anos de Revolução Cubana, a atuação política de Eva Perón. “A importância foi aprender mais e descobrir novos assuntos inéditos que podem servir para o resto da vida”. Completa Taylor, aluno.
Atividades como esta – rica em conhecimento e cultura – acontecem sempre nas escolas e é de grande valor poder fazer parte de momentos como esses. Onde podemos constatar a qualidade do ensino, desempenho, interesse, espírito de equipe e pesquisa da turma..
Escola não é somente estabelecimento em que se ministra ciência, artes ou letras – como dizem os dicionários. Escola é professor, aluno, vontade, riqueza, luta e vitória. Poder – hoje – estar em uma é direito de todos; então façamos todos jus a esse direito, contemplando a arte de aprender.
Ao final os alunos se reuniram para um delicioso lanche.
Um forte abraço a turma e espero ser convidada para os próximos.

Ar Jurássico

Nível 5: Gripe Suína

Imagem de microscópio cedida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostra o H1N1, estirpe do vírus da gripe suína . Foi ununciado no final da tarde de hoje (29), pela Organização Mundial de Saúde nível 5 de pandemia mundial da gripe suína; que segue uma escala de 1 a 6. Indicando uma pandemia global.
"Com base nas informações atuais e em análises de especialistas, eu decidi elevar o nível de alerta da pandemia de influencia da atual fase 4 para a fase 5”. A pandemia está evoluindo rapidamente e a situação deve ser levada muito a sério.” Afirmou a Diretora Geral da OMS, Margaret Chan.
O diretor-assistente da OMS ressaltou ainda que, países devem computar a qualidade de infraestrutura para lidar com a pandemia e aumentar o acompanhamento de casos suspeitos.
Enquanto isso, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão concedia uma coletiva em Brasília, em que informou que as medidas mencionadas pela OMS, já foram tomadas no Brasil desde sábado. Temporão confirmou que o Brasil tem 2 casos suspeitos e acompanha mais 36 pessoas. “Agora o que vamos fazer é aguardar que surjam recomendações adicionais da OMS em relação a essa situação”, acrescentou o ministro.

Níveis de alerta de epidemia

Nível
1 - Vírus de gripe circulam entre animais, especialmente aves. Nenhum vírus de animais infectou humanos.
2 - Um vírus de animais infectou pessoas. Existe potencial ameaça pandêmica.
3 - Casos esporádicos ou pequenos focos de doença em humanos, sem capacidade para transmissão entre humanos.
4 - Transmissão entre pessoas, capaz de causar surtos em nível comunitário. Há aumento significativo no risco de pandemia.
5 - Transmissão entre pessoas são confirmadas em ao menos dois países de uma região da OMS. Pandemia iminente.
6 - Epidemia global em andamento.

Cultura

A Secretaria de Educação de Itabuna realiza nessa quinta-feira (30), o quarto Seminário de Diversidade Étnico Cultural, com o tema “Práticas Étnico-Raciais. O seminário tem como objetivo discutir princípios metodológicos em práticas educativas da Diversidade Cultural da Escola de Itabuna; em contentamento às Leis 10.639/03 e 11.645/08.
O seminário é organizado pela Assessoria de Diversidade Étnico-Racial do Departamento de Educação Básica do Município. O evento terá palestras e mine-cursos, de forma dinamizada e com material didático que auxiliarão nos estudos sobre racismo, preconceito, discriminação, troca de experiências, tudo para um melhor entendimento dos docentes sobre os temas abordados.

As aparências enganam

"Não há muito o que você possa

fazer a respeito; é o modo como

pensam; é modo como são."

Susan Boyle

Olá pessoal! Espero que tenham aproveitado bastante o fim de semana.
Tenho um texto publicado no Recanto das Letras (www.recantodasletras.com.br), com o título; O desafio de se conviver com a diferença. Foi uma redação que fiz no ano passado, a qual me fez refletir ainda mais sobre o assunto. No texto afirmo a cobrança da sociedade por “padrões” e que é possível sim sermos flexíveis com as diferenças - religiosa, classe social, diversidade

cultural, e até mesmo física.
Navegando encontrei uma história muito interessante, mas, acredito que já conhecida pelo mundo numa versão masculina, é claro – embora esqueçamos com facilidade das coisas. Mas quem não se lembra de Paul Potts? Um simples vendedor de celular, gordinho, tímido, de olhar triste e com defeito nos dentes - o típico patinho feio da história. Que – embora seja tudo isso - em 17/06/2007 mostrou para o mundo que ele era e é capaz sim de cantar ópera. Paul foi vencedor do show de talentos Britan’s Got Talent exibido na Inglaterra pela ITV1, que com a vitória foi-lhe concedida à gravação de um CD.
Dessa vez conto aqui - com o coração vibrante - a história de Susan Boyle. Uma desleixada solteirona escocesa, voluntária de igreja, desempregada, 47 anos, cabelos grisalhos e que mora com um gato. O que acha? Bom perfil para você? Susan se inscreveu no mesmo programa que Paul.
Os jurados do programa – como fizeram com Paul – não pouparam comentários superficiais a Susan. Assim como, fazemos todos os dias com o vendedor de livros – que fala tchê, com a vizinha - que freqüenta o candomblé, o colega da escola- que é gordinho.
Susan tentou ser divertida e agradável para ser aceita. Porque entende que é assim que pessoas atraentes fazem, uma vez que, vê os “padrões” serem - ou fingirem - agradáveis e engraçados. Quando pessoas não se encaixam em nossas pré-avaliações, tendemos a ignorá-las. E quando presenciamos um caso como o de Susan – a versão feminina do patinho feio – ficamos bestificados e maravilhados, mas não assumimos que o outro apesar de – para nós – está fora dos padrões, também tem uma essência dentro de sim como qualquer um indivíduo. E dizemos: ele (a) é uma exceção. Ou para dar mais um crédito: Ele (a) é excepcional.
Esses casos caem por terra - assim como nossas maquiagens – é nessa hora que percebemos o quanto nos tornamos superficiais. Vivemos nomeando, rotulando, apelidando, mas, nunca perguntamos: Como você está? O que você gosta de fazer? Qual é seu sonho? Perdemos-nos em meio aos estereótipos modernos e acostumamos nosso cérebro a não sentir a essência humana.
Essa é minha mensagem; que possamos olhar diferente sim para o outro amanhã. Diferente de todas às vezes, com um único detalhe; que pelo menos tentemos ter limpidez no olhar.

Veja a apresentação de Susan Boyle http://www.youtube.com/watch?v=Oq1SD-e7ha0

E reveja a de Paul Potts http://www.youtube.com/watch?v=rIiskZphZCg

Emocione-se .

Amar sim! Maltratar não!

Puma perdeu a pata e vive na instituição que é mantida com recursos próprios da professora

Professora colombiana resgata animais que eram maltratados. Como recompensa, um beijinho !

“Ó Pai,ó” Bando de Teatro Olodum em Ilhéus

Após 10 anos retorna a Ilhéus uma das principais referencias culturais da Bahia; O Bando de Teatro Olodum. Em comemoração a reabertura do Teatro Municipal de Ilhéus, o grupo se apresenta entre os dias 24 e 26. Serão encenados dois espetáculos de sucesso do Bando: “Ó Pai,ó” – nos dias 23, 24 e 25 de abril às 20:30 - que se tornou um longa e série de TV no ano passado pela TV Globo, e Áfricas – 25 e 26 às 16:00, que é o primeiro espetáculo infanto-juvenil .

Além das apresentações, o grupo também realizará Oficinas de Performance Negra, nos dias 1, 2 e 3 de maio. As oficinas fazem parte do projeto de intercâmbio do Bando com o interior do estado e cidades onde se apresentam.
As oficinas terão dança, teatro, música para teatro e memória e identidade. As inscrições serão gratuitas e realizadas no turno vespertino na Fundação Cultural de Ilhéus; Rua Jorge Amado, 21, Centro. As oficinas contam com o patrocínio da Petrobrás, através da lei de incentivo à Cultura do Governo Federal. O Bando com esse projeto quer reunir fatos de afrodescentes, para servir de base para uma nova montagem do grupo.
Essa é a dica cultural da semana e oportunidade de aprender um pouco mais.

Sim

Sim ao existir
Sim a vida
Sim ao mundo
Sim a tudo que está a minha volta
Sim a tudo que está a sua volta
Sim a quem está ai
Sim a quem que está ali
Sim a quem acabou de chegar
Sim a quem já foi
Sim a você que foi em busca de seus sonhos
Sim aos sonhos que permaneceram
Sim as histórias, lutas, perdas e vitórias
Sim as chuvas que caíram naquela tarde triste e solitária
Sim aos risos incontidos
Sim as lágrimas soltas que borraram a maquiagem astuta
Sim as manifestações necessárias de silêncio
Sim a multifacetada gente
Sim aos versos simples
Sim a sensibilidade de amar
O sim!

Documentário Terra

A Biodiversidade do planeta é extraordinariamente apresentada pelo documentário Terra, lançado em comemoração do Dia da Terra (22 de abril).
Produzido pela BBC, o Discovery Channel e o Disney Nature, o filme de Alastair Fothergill e Mark Linfield, é uma continuação da série Planeta Terra (2006), produzida pelos mesmos e premiada com o Emmy.

Ao longo de três anos o documentário foi filmado por 40 equipes diferentes de cineastas. O filme é uma reunião de diversas imagens de força e beleza do planeta. E não apaga os riscos do aquecimento global, mas traz a notícia de que os animas melhoraram a capacidade de resistência e adaptação.

O filme acompanha as condições migratórias dos animais nas mais diversas situações; seca, degelo, tempestades e ataques de predadores. E apresenta vários dados e informações. E melhor; é para todas as idades.

Fã

As coisas mais gostosas e inesquecíveis da nossa vida acontecem tão de repente. Estas sim marcam mais que aquelas que foram planejadas há meses. Foi assim que conheci essa canção; de repente, brincando, escrevendo...
Através de um amigo radialista e jornalista, que brincando, apresentou-me esse conjunto de versos apaixonados, da dupla Christian & Cristiano http://www.christianecristiano.com.br/ – que para mim é nova no pedaço! Que, com um sertanejo romântico, nos faz relembrar dos amores do colegial. Salim sou tua fã!

O Sertão

Com o calor dos últimos dias fiquei me perguntando: Como são os dias das pessoas no Sertão? Como as crianças - com aqueles rostos pequenos e sensíveis – ficam no caminho para a escola? Como seus pais vão para casa no fim do dia com os bornais vazios?
No sertão as plantas e os animais perdem a vida para a seca. O homem do sertão é faminto, castigado, vexado pelas lágrimas de sua família e por seu íntimo que finge não chorar. Afinal homem não chora e muito menos pai de família.
O dia no Sertão sempre tem sol de verão. E a noite do sertanejo – da família sertaneja – é banhada por uma enxurra de sonhos. O sertanejo sonha em ser grande como as pessoas da cidade grande. Com enfeites de natal, cadernos bonitos para os filhos e belos vestidos para sua esposa.
Às vezes os sonhos se vão, como folhas secas e áridas que brincam no redemoinho em meio à plantação de macambira. Mas o canto do sabiá é trilha sonora que anuncia a chuva e de uma fase de expectativas para o sertão, para o homem do Sertão.

O incentivo

21 de Abril

Aprendemos muito sobre o 21 de Abril na escola. É o dia que no Brasil lembra o mártir mineiro, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Nascido em 1746 em Pombal, distrito de José D’el Rei (hoje Tiradentes) em Minas Gerais. Os pais são Domingos da Silva Santos, nascido em Portugal, e Maria Antônia da Encarnação Xavier, nascida na vila de José D’el Rei ( Brasil).
Tiradentes foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político. Atuou no Brasil colonial, mas precisamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. É conhecido no Brasil como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico e herói nacional.
A Inconfidência Mineira foi um dos movimentos mais importantes da História do Brasil. Foi a luta dos brasileiros contra a opressão do governo português, que no final do século XVIII sofria com abusos políticos e cobrança de altos impostos. É importante lembrar que, naquela época era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Trabalhadores que encontravam o ouro deviam pagar o quinto do que conseguiam; e o ouro acabava abarrotando os cofres portugueses. Os que não cumpriam as leis sofriam duras penas.
Atitudes como estas provocaram a insatisfação do povo. Membros da elite brasileira da época (intelectuais, militares, fazendeiros e donos de minas) influenciados por idéias Iluministas, vindas do mundo europeu, decidiram então se reunir em busca de um novo rumo: a Independência do Brasil
O grupo era liderado por Tiradentes, era formado também pelo poeta Tomas Antônio Gonzaga e Claudio Manoel da Costa, o dono da mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da sociedade da época. A idéia principal do grupo era implantar o governo Republicano no país.
Os ativistas inconfidentes marcaram um movimento para uma data que também ocorreria a Derrama – cobrança forçada de impostos – isso incitaria a população que estava revoltada. Contudo, Joaquim Silvério dos Reis - também inconfidente - em troca do perdão de suas dívidas com a coroa; delatou o grupo.
Todos foram presos, uns foram levados para o Rio de Janeiro, outros para a África. Porém, Tiradentes que assumiu a liderança do movimento, foi condenado a forca em praça pública.
A Inconfidência Mineira – embora, frustrada – representa a valorosa luta dos brasileiros por independência, contra o governo colonial, o autoritarismo e ganância.

A vida é muito curta

Quando digo que a vida é muito curta, você lembra de que?
Do sorvete de que derrete bem rápido no verão? Do seu salário, que quando você percebe, acaba se perguntando se teve salário? Ou você realmente pára e entende que a vida é muito curta?
Bom, acho que nunca ficamos com a última opção; exceto quando algo nos deixa muito triste e dizemos que o relógio é cruel – na verdade colocamos a culpa no relógio, no calendário, em tudo relativo ao tempo.
Mas nunca paramos para pensar sobre o que fizemos com o tempo quando a vida nos sorri calmamente e nos chama com fidelidade para compartilhá-la com outro.
Partimos, deixamos, ficamos, desistimos, choramos, perdemos, ganhamos, rimos. E a vida passou... Sem partilha, comunhão, humildade. Mas culpa é do relógio, ele que não nos dá tempo para recuperar!!
Outra vez jogamos a poeira para debaixo do tapete.
Fraquejamos!
Sacudamos o tapete e abramos portas e janelas, agora é a hora. Venham todos, o tempo agora é nosso. Porém, com uma importante condição: Que entendamos que a vida é muito curta. Que cada momento é único e intransferível, mas, que todos podem desfrutar da vida com mais beleza e ventura.

Por Clícia Marinho

Viver

Viver nunca foi somente respirar. Porém, estar vivo pode ser somente respirar. Contudo, as vezes nos perguntamos o que é viver? E geralmente esses questionamentos surgem nos momentos mais difíceis de nossas vidas. Sentimos também aquela vontade incontida no peito de voltar a ser criança. Ah, como era gostoso chegar da escola e sentir cheiro da comida da mãe. Bom também era quando brincávamos incansavelmente de bicicleta no final da tarde, a hora passava – assim como os anos, que chegavam um pouquinho a cada noite.
Crescemos, aprendemos a viver – a respirar - e o cheiro da comida mudou. Tudo mudou. Não exatamente pelo fato de não sermos mais criança, e sim por que o mundo mudou. Ou será que as pessoas mudaram? Ou será que fomos nós?
Essa é a nossa grande dificuldade. Não sabemos responder a nossas próprias perguntas. Das mais simples como: por que amamos? Às mais complexas como: por que deixamos de amar?

Queríamos que tudo estivesse escrito nas estrelas para podermos colar- sem ninguém ver - e resolver tudo. E sairmos no mais puro gozo para viver. Mas ainda não sabemos se viver é estado ou ação.
Só que não se pode voltar ao marco zero da história. A linha do trem segue para frente. E será que podemos definir viver como a dita linha do trem, que segue numa retidão objetiva e constante para chegar à estação? Certamente a nossa estação é o ápice de nossas alegrias. Lotada por um misto de sensações temente ao que, viver é escolha de cada um. Ora atua o viver, ora assisti-se o viver.

Por Clícia Marinho http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/1492738