segunda-feira, 20 de abril de 2009

A vida é muito curta


Quando digo que a vida é muito curta, você lembra de que?
Do sorvete de que derrete bem rápido no verão? Do seu salário, que quando você percebe, acaba se perguntando se teve salário? Ou você realmente pára e entende que a vida é muito curta?
Bom, acho que nunca ficamos com a última opção; exceto quando algo nos deixa muito triste e dizemos que o relógio é cruel – na verdade colocamos a culpa no relógio, no calendário, em tudo relativo ao tempo.
Mas nunca paramos para pensar sobre o que fizemos com o tempo quando a vida nos sorri calmamente e nos chama com fidelidade para compartilhá-la com outro.
Partimos, deixamos, ficamos, desistimos, choramos, perdemos, ganhamos, rimos. E a vida passou... Sem partilha, comunhão, humildade. Mas culpa é do relógio, ele que não nos dá tempo para recuperar!!
Outra vez jogamos a poeira para debaixo do tapete.
Fraquejamos!
Sacudamos o tapete e abramos portas e janelas, agora é a hora. Venham todos, o tempo agora é nosso. Porém, com uma importante condição: Que entendamos que a vida é muito curta. Que cada momento é único e intransferível, mas, que todos podem desfrutar da vida com mais beleza e ventura.

Por Clícia Marinho

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