domingo, 26 de abril de 2009

As aparências enganam


"Não há muito o que você possa
fazer a respeito; é o modo como
pensam; é modo como são."
Susan Boyle

Olá pessoal! Espero que tenham aproveitado bastante o fim de semana.
Tenho um texto publicado no Recanto das Letras (
www.recantodasletras.com.br), com o título; O desafio de se conviver com a diferença. Foi uma redação que fiz no ano passado, a qual me fez refletir ainda mais sobre o assunto. No texto afirmo a cobrança da sociedade por “padrões” e que é possível sim sermos flexíveis com as diferenças - religiosa, classe social, diversidade
cultural, e até mesmo física.
Navegando encontrei uma história muito interessante, mas, acredito que já conhecida pelo mundo numa versão masculina, é claro – embora esqueçamos com facilidade das coisas. Mas quem não se lembra de Paul Potts? Um simples vendedor de celular, gordinho, tímido, de olhar triste e com defeito nos dentes - o típico patinho feio da história. Que – embora seja tudo isso - em 17/06/2007 mostrou para o mundo que ele era e é capaz sim de cantar ópera. Paul foi vencedor do show de talentos Britan’s Got Talent exibido na Inglaterra pela ITV1, que com a vitória foi-lhe concedida à gravação de um CD.
Dessa vez conto aqui - com o coração vibrante - a história de Susan Boyle. Uma desleixada solteirona escocesa, voluntária de igreja, desempregada, 47 anos, cabelos grisalhos e que mora com um gato. O que acha? Bom perfil para você? Susan se inscreveu no mesmo programa que Paul.
Os jurados do programa – como fizeram com Paul – não pouparam comentários superficiais a Susan. Assim como, fazemos todos os dias com o vendedor de livros – que fala tchê, com a vizinha - que freqüenta o candomblé, o colega da escola- que é gordinho.
Susan tentou ser divertida e agradável para ser aceita. Porque entende que é assim que pessoas atraentes fazem, uma vez que, vê os “padrões” serem - ou fingirem - agradáveis e engraçados. Quando pessoas não se encaixam em nossas pré-avaliações, tendemos a ignorá-las. E quando presenciamos um caso como o de Susan – a versão feminina do patinho feio – ficamos bestificados e maravilhados, mas não assumimos que o outro apesar de – para nós – está fora dos padrões, também tem uma essência dentro de sim como qualquer um indivíduo. E dizemos: ele (a) é uma exceção. Ou para dar mais um crédito: Ele (a) é excepcional.
Esses casos caem por terra - assim como nossas maquiagens – é nessa hora que percebemos o quanto nos tornamos superficiais. Vivemos nomeando, rotulando, apelidando, mas, nunca perguntamos: Como você está? O que você gosta de fazer? Qual é seu sonho? Perdemos-nos em meio aos estereótipos modernos e acostumamos nosso cérebro a não sentir a essência humana.
Essa é minha mensagem; que possamos olhar diferente sim para o outro amanhã. Diferente de todas às vezes, com um único detalhe; que pelo menos tentemos ter limpidez no olhar.
Veja a apresentação de Susan Boyle http://www.youtube.com/watch?v=Oq1SD-e7ha0
Emocione-se .

2 comentários:

  1. Muito bom seu texto, precisamos mesmo olhar para os outros com olhar diferente.

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  2. Muito boa sua materia.

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